Saiba como funciona a retirada de pintas, um procedimento dermatológico importante para saúde e estética. Desde indicações e realização até cuidados pós-operatórios, veja como a avaliação médica é necessária em cada uma dessas etapas. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo.
Introdução
A pele, o maior órgão do corpo humano, desempenha papéis cruciais, incluindo proteção contra elementos externos e regulação térmica. As pintas, lesões pigmentadas na pele, são comuns, mas suas alterações podem levantar preocupações.
Algumas podem indicar condições pré-cancerígenas, enquanto outras podem ser fonte de desconforto estético. Neste contexto, a retirada de pintas se torna uma consideração importante para a saúde e a estética cutânea.
Neste artigo, vamos explorar a retirada de pintas, incluindo o que é, quando é indicada, como é realizada, como é o período pós-operatório e quais os riscos. Leia até o final e saiba mais!
O que são pintas na pele?
Pintas na pele, cientificamente conhecidas como nevos, são lesões pigmentadas compostas por aglomerados de células chamadas melanócitos.
Essas células produzem melanina, o pigmento responsável pela cor da pele, cabelo e olhos. As pintas podem variar em cor, tamanho e forma.
Pintas são comuns e podem se desenvolver em qualquer parte do corpo. Elas podem ser adquiridas ao longo da vida ou estar presentes desde o nascimento. As características das pintas podem incluir tons que variam de marrom claro a preto, passando pelo róseo avermelhado, bordas regulares ou irregulares, e diâmetros que podem variar.
Embora a maioria das pintas seja benigna, é fundamental monitorar mudanças em sua aparência, como aumento de tamanho, alterações na cor ou irregularidades nas bordas, sangramentos, formação de ulcerações, pois esses podem ser sinais de alerta de condições potencialmente sérias, como o melanoma.
Em casos de preocupação ou alterações nas pintas, é aconselhável buscar avaliação de um dermatologista para determinar a necessidade de remoção ou acompanhamento mais cuidadoso.
Quando é indicada a retirada de pintas na pele?
A indicação para a retirada de pintas na pele pode variar e geralmente é baseada em uma avaliação cuidadosa do dermatologista. Alguns motivos comuns para a retirada incluem:
- Mudanças suspeitas: se uma pinta apresenta alterações em sua cor, tamanho, forma ou bordas, isso pode indicar um sinal de alerta.
- Irregularidades estéticas: quando as pintas causam desconforto estético ou interferem na autoestima do paciente, a remoção pode ser considerada.
- Histórico familiar de melanoma: indivíduos com histórico familiar de melanoma podem optar pela retirada preventiva de pintas para reduzir o risco.
- Irritação ou desconforto físico: pintas que causam irritação, coceira ou desconforto físico podem ser removidas para alívio.
- Avaliação dermatológica: uma avaliação dermatológica regular pode levar à remoção de pintas suspeitas para prevenir potenciais problemas de saúde.
A decisão de retirar uma pinta é individualizada e deve ser discutida com um dermatologista, considerando as características específicas da pinta e as preocupações do paciente.
Como é realizada a retirada de pintas na pele?
A retirada de pintas é um procedimento dermatológico que visa extrair estas lesões pigmentadas na pele. Essas lesões podem ser nevos displásicos (pintas atípicas), pintas suspeitas de melanoma, ou aquelas benignas que causam somente desconforto físico ou estético.
A retirada é frequentemente realizada sob anestesia local e excisão cirúrgica, curetagem, eletrocauterização ou ablação a laser, dependendo da natureza da pinta.
Que cuidados devo ter após a retirada de pintas na pele?
Após a retirada da pinta, é crucial seguir os cuidados pós-operatórios recomendados. Isso pode incluir manter a área limpa e protegida, aplicar pomadas ou curativos conforme orientação médica e evitar exposição solar direta.
A prevenção de infecções é fundamental, e qualquer sinal de complicações deve ser comunicado ao dermatologista imediatamente.
Quais os riscos da remoção da retirada de pintas na pele?
Embora a retirada de pintas seja geralmente segura quando realizada por dermatologistas qualificados, alguns riscos podem estar presentes.
Isso inclui a possibilidade de infecções, hemorragias, cicatrizes indesejadas e, em casos raros, a necessidade de procedimentos adicionais se a pinta removida for diagnosticada como maligna, ou seja, cancerígena.
A decisão de remover uma pinta deve ser baseada em avaliação cuidadosa do dermatologista, considerando sinais de alerta e preocupações do paciente.
Ao seguir os cuidados pós-operatórios e estar ciente dos riscos potenciais, os pacientes podem beneficiar-se tanto da perspectiva estética quanto da saúde ao preservar a integridade da pele.
Uma das melhores maneiras de acompanhar e indicar possíveis retiradas de pintas suspeitas, é o exame de dermatoscopia e mapeamento de nevos, realizado na clínica. A médica que realiza este exame é uma das maiores especialistas do país nisto, e permite uma maior acurácia na detecção de lesões potencialmente perigosas.
Trata-se de um exame de imagem, com realização de fotografias especiais das pintas, que serão analisadas posteriormente para a indicação de possíveis necessidades de retirada das lesões examinadas.