Porque as câmaras de bronzeamento são uma opção de risco, enquanto os auto-bronzeadores são uma opção segura para a pele?
As câmaras de bronzeamento emitem radiação ultravioleta A (UVA) mais intensa que a do sol. Esta é a radiação que mais provoca o envelhecimento da pele, por alterar as fibras colágenas e elásticas e promover o aparecimento de manchas e rugas.
Além disto, predispõem ao câncer de pele. Funciona como se a pessoa se expusesse ao sol, sem proteção adequada. O UVA deixa a pele menos vermelha que o UVB, o que não significa que não haverá dano importante à pele. Por estes motivos, os dermatologistas fortemente contraindicam o bronzeamento artificial com câmaras.
Por outro lado, existe uma opção bem mais segura, para quem quer ficar mais bronzeado, os autobronzeadores. São cremes ou locões contendo dihidroxiacetona, uma substância que provoca uma reação química na camada mais superficial da pele, a camada córnea, escurecendo-a, como se estivesse bronzeada. Não há, portanto estímulo à melanina verdadeiramente, apenas uma espécie de “tingimento” da camada córnea, que deixa a pele com aspecto de bronzeada.
Estes produtos não costumam ter contraindicações, a não ser em raros casos de alergia aos componentes da fórmula. No entanto, devem ser bem aplicados, de forma uniforme, senão a pele pode ficar manchada temporariamente. Seu efeito persiste por aproximadamente uma semana, e o produto deve, então, ser reaplicado em intervalos que variam de 2 a 5 dias para se manter a cor.
Cuidado: os auto-bronzeadores não devem ser confundidos com protetores solares, a não ser que possuam a indicação de que possuem filtros solares associados ao produto e o fato da pele ficar mais escura não a torna mais resistente ao sol, pois é apenas um “tingimento” superficial. Então, deve ser utilizado um protetor solar associado.