A Zika é uma doença viral transmitida geralmente pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, após 3 a 12 dias aparecem os sintomas e o quadro mais comum é: febre baixa (de 38 a 38,5º. C), dor de cabeça, dor muscular, dores nas articulações, principalmente nas pequenas, como os dedos dos pés e das mãos, conjuntivite, dor nos olhos, coceira na pele e rash (erupções avermelhadas na pele). Pode ocorrer também diarreia, dor abdominal, dor de garganta, tontura ou perda do apetite, de forma menos comum. Vale lembrar que em até até 80 % das vezes , a pessoa pode estar com Zika e pode não apresentar os sintomas acima descritos.
As manchas vermelhas que aparecem na pele são pequenas e múltiplas, com vermelho bem vivo, no meio da pele normal, com discreto relevo, que progride em questão de horas, geralmente inicia na face (lembra a face de alguém que na maquiagem exagerou no blush) e depois se dissemina para o pescoço, colo, tronco, braços e coxas. A pele fica áspera e pode parecer uma lixa. Geralmente vem acompanhado de uma coceira intensa e em 2 a 3 dias o vermelho começa a melhorar e desaparece em aproximadamente 1 semana.
As articulações (“juntas”) podem ficar edemaciadas (inchadas) o que causa dor e desconforto com dificuldade e limitação do movimento que pode demorar até mais de um mês para resolução completa.
As lesões de pele na Zika podem ser muito parecidas com as da Dengue, da Chicungunya, de reações a remédios e outras viroses e por isso é importante a necessidade do diagnóstico preciso. É uma doença de notificação compulsória (as autoridades de Saúde precisam ser informadas) para que tenhamos estatística dos casos e por meio desses se desenhe estratégias e ações contra a doença e sua transmissão.