Hidrosadenite é uma doença crônica de pele difícil de tratar e bastante incômoda
Hidrosadenite ou hidradenite supurativa é uma doença crônica de pele, das mais chatas que alguém pode ter.
Primeiramente, trata-se de uma doença inflamatória crônica, chamada de autoinflamatória, que causa feridas dolorosas que drenam pus e formam cicatrizes, principalmente nas axilas e na virilha.
Inclusive, muitas pessoas acabam confundindo a hidradenite com foliculite, quando está no início, ou mesmo com furúnculos.
Então, é importante buscar atendimento médico, caso alguma lesão desse tipo apareça.
O diagnóstico precoce melhora as chances de tratamento e também a qualidade de vida do paciente.
Como identificar a hidrosadenite?
Assim, alguns sinais de que se trata de hidrosadenite são:
- regiões da pele que ficam inchadas, doloridas, enrijecidas, inflamadas e avermelhadas;
- pode haver coceira, ardência e excesso de suor;
- as lesões vão mudando de aspecto com o passar do tempo e a evolução do quadro, podendo ficar azuladas ou arroxeadas devido à falta de sangue;
- os nódulos drenam pus e pode surgir mais de um na mesma região;
- depois de algum tempo, o nódulo pode voltar no mesmo local em que já houve ocorrência.
Além da virilha e da axilas, o períneo, o ânus, as nádegas, as aréolas dos seios e a região próxima ao umbigo também podem ser afetadas.
Tratamentos para hidradenite
Certamente, por se tratar de uma doença crônica e muito incômoda, ela deve ser tratada precocemente.
Dessa maneira, podemos utilizar os antibióticos de uso tópico, na forma de pomada, aplicando diretamente na área afetada.
Também temos corticóides que podem ser injetados diretamente nos nódulos, com objetivo de reduzir a inflamação ou utilizados como comprimidos, para tentar evitar as crises.
Agora, os tratamentos que têm se mostrado mais eficazes são os medicamentos imunobiológicos. De fato, são injeções subcutâneas que conseguem tratar a fase inflamatória, evitando o agravamento do quadro.
Enfim, quanto antes tratarmos a doença, melhor será sua evolução. Portanto, se você tem a doença ou se identificou com a queixa, mas ainda não teve um diagnóstico conclusivo, agende sua consulta.