Uma das queixas mais frequentes pelos pacientes no alto verão é o aparecimento de manchas na pele. E a mais comum é o melasma. É uma doença caracterizada por manchas escuras que costumam aparecer no rosto, mas também podem ocorrer em outras áreas expostas ao sol, como braços e colo. E uma curiosidade: acometem, geralmente, as mulheres com idades entre os 20 e 50 anos. Os motivos do surgimento? São vários! Além da exposição a luz (solar e luz visível), a enfermidade está associada a fatores hormonais (gravidez, uso de anticoncepcionais) e genéticos.
Outras manchas muito populares, são as manchas senis ou melanoses solares que tem tamanhos variados e coloração castanho claro a escuro. Ocorrem na face, no dorso das mãos, braços, colo e nos ombros. Além disso, existem as efélides, ou sardas: que são acastanhadas escuras, puntiformes (de limites precisos) que recobrem especialmente a face, ombros, braços, pernas e o tórax anterior e posterior, que, aliás, são as áreas de maior exposição solar. Estas têm origem hereditária, pois são mais frequentes em pessoas de pele e olhos claros e que possuem maior sensibilidade ao sol. E o pico de aparecimento ocorre na adolescência e vai até a idade adulta, quando então costumam diminuir.
Prevenção e tratamento do Melasma
Mas como se prevenir dessas manchas todas? A boa notícia é que com alguns cuidados simples como passar o protetor solar diariamente, é possível evitar muitas dessas manchas. No entanto, é importante ressaltar que, no caso do melasma, não há cura definitiva, mas pode perfeitamente ser controlado se o paciente fizer o tratamento adequado. Conheça em quatro passos como afastar e amenizar as terríveis manchas escuras da sua pele
1 - Proteção solar
Parece clichê, mas o uso de protetor solar diariamente ainda é um dos principais tratamentos de diversas doenças de pele, inclusive o melasma. Aplique filtro solar com FPS mínimo de 30 nas regiões expostas do corpo. A dica é procurar por filtros que tenham proteções contra os raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB), e tintos, pois estes protegem também da luz visível, que agrava a pigmentação da pele.
2 - Cremes despigmentantes
Há o creme mais adequado para cada tipo de pele. Cremes a base de hidroquinona e ácidos glicólico e retinóico são úteis em muitos casos. O resultado costuma aparecer a partir de 40 dias de uso na pele. Mas não se esqueça, é preciso evitar mínimas exposições solares.
3 - Peelings
É um procedimento estético bastante famoso para amenizar marcas e manchas na cútis. Os peelings removem camadas superficiais da pele, suavizando as alterações decorrentes da exposição solar e envelhecimento.
Há vários tipos de peelings, como os químico, que usam substâncias como os ácidos salicílico, retinóico e tricloroacético e o peeling físico, que utiliza superfícies abrasivas. É importante frisar que só o dermatologista é capaz de indicar o melhor tratamento.
4 - Lasers
Associados aos cremes clareadores, os lasers trazem resultados ainda mais rápidos, diminuindo as manchas em pouco tempo. Os mais indicados:
- A Luz Intensa Pulsada: que é gerada por um aparelho específico que produz calor na pele e atinge diferentes profundidades e atinge diferentes profundidades e alvos como a melanina. Podem ser necessárias até quatro sessões com intervalos de 30 dias.
- Laser de CO2 fracionado: Clareia as manchas e melhora a textura da pele.
- Laser Nd Yag Q- Switched – os feixes de luz atingem especificamente o pigmento da pele e o quebra em pedaços menores, que serão retirados por células na própria pele. São necessárias, em média 2-6 sessões para clareamento da maioria das manchas da pele, com intervalos de 30 dias.